Grêmio e Corinthians, Mosqueteiros e compadres, ficam no 1 a 1
O Corinthians estava até melhor que o Grêmio em Porto Alegre, com Rodrigo Garro fazendo a diferença, mesmo sem Carrillo, Memphis e Martínez, e com Héctor Hernández, embora Romero estivesse no campo.
Talles Magno havia cabeceado na trave quando o goleiro Thiago Volpi lançou, com as mãos, o menino Alysson que deixou Cacá órfão de pai e mãe com sensacional drible da vaca, passou para Braithwaite deixar a zaga alvinegra no chão e abrir o placar em linda jogada, aos 28 minutos.
Sete minutos depois, em excelente arremate de Breno Bidon, de fora da área, o Corinthians empatou o 1 a 1 fez justiça ao primeiro tempo dos Mosqueteiros gaúchos e paulistas.
O Grêmio voltou melhor e mais perigoso no segundo tempo e o Corinthians seguia com dez, porque Hernández não conta.
Mais cansado e mais marcado, Garro já não rendia tanto e, finalmente, aos 17, Romero substituiu o espanhol que veio para o Corinthians evidentemente em transação daquelas nebulosas entre cartola e empresário espertos.
Os gaúchos criaram uma boa chance diante da apenas 20 mil torcedores e os paulistas outra, mas a etapa final era bastante pior que a inicial e embora não se possa dizer que os Mosqueteiros resolveram sem compadres, a torcida estava mais insatisfeita na arquibancada com o 1 a 1 do que os jogadores em campo.
Mano Menezes também queria os três pontos e, aos 30, fez as duas últimas mexidas em seu time.
Dorival Júnior pôs Dieguinho e Kayke, da base, nos lugares de Bidon e Magno.
O Corinthians só se defendia e o Grêmio aproveitava para atacar, mas com pouco perigo.
Maycon também saiu e Charles entrou, aos 41.
O empate soava melhor para o Corinthians desfalcado do que para o Grêmio mandante.
Os escanteios se sucediam e o Corinthians mostrava ter progredido nas bolas aéreas defensivas, porque o Grêmio não as aproveitava.
E o empate prevaleceu até o fim.
Reportagem
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