Ancelotti estreia em clima de Copa, mas o desafio será duro

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Depois de anos de desconfiança e indiferença da torcida, a seleção brasileira volta a gerar expectativa em um jogo que não é de Copa do Mundo.
E tudo isso por um motivo: Carlo Ancelotti.
O consagrado técnico italiano estreia no comando da Seleção nesta quinta-feira (5), e mesmo tendo comandado ainda pouquíssimos treinos, já conseguiu devolver parte da esperança ao torcedor brasileiro.
A simples presença de Ancelotti no banco acende o imaginário popular.
Afinal, trata-se de um multicampeão europeu, respeitado em todo o planeta e que finalmente traz um ar de profissionalismo e pragmatismo de alto nível ao comando técnico da amarelinha.
Mas que ninguém espere mágica logo no primeiro jogo.
O adversário será o Equador, atual vice-líder das Eliminatórias Sul-Americanas com 21 pontos.
E o duelo será em Guayaquil, onde não há o problema da altitude, ma o ambiente hostil certamente jogará junto dos equatorianos.
A seleção brasileira, por sua vez, ainda busca estabilidade depois de uma passagem apagada de Dorival Júnior, marcada por atuações inconsistentes e pouca inspiração.
Mais por falta de jogador do que por falta de capacidade do treinador, é bom frisar.
E Ancelotti, por enquanto, claro, ainda está conhecendo o elenco, os bastidores e o clima sul-americano.
A estrutura tática e os ajustes virão com o tempo.
Por isso, o torcedor precisa ter paciência.
Até porque, se a CBF fez o esforço inédito de contratar um técnico estrangeiro desse calibre, precisa permitir que ele implante suas ideias com calma.
A estreia não será fácil.
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