Quem viu Espanha x França chorou de raiva com Equador x Brasil
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Seria impossível esperar que essa seleção brasileira apresentasse algo além de uma organização tática um pouco melhor na estreia de Carlo Ancelotti.
Quem assistiu a Espanha 5 x 4 França, pela semifinal da Liga das Nações, percebeu o quanto o futebol sul-americano está defasado em relação ao europeu.
Na Europa, as seleções são agressivas o tempo todo: pressionam alto para forçar o erro defensivo, impõem intensidade ao jogo e partem para cima em busca da vitória.
Enquanto isso, na América do Sul...
Equador e Brasil se limitam a trocar passes laterais, recuam constantemente para o goleiro, demoram uma eternidade para criar uma jogada ofensiva e conseguem disputar uma partida de Eliminatórias da Copa do Mundo sem oferecer ao editor de imagens da TV material suficiente para montar os melhores momentos.
Carlo Ancelotti já deve ter percebido que não basta ter espírito vencedor para transformar um time com autoestima tão baixa.
Na próxima convocação, ele precisará -- e poderá -- fazer escolhas melhores, especialmente no ataque.
Richarlison fez uma partida muito ruim desde o início. Ancelotti deveria tê-lo substituído no intervalo, mas insistiu nele por afinidade pessoal.
Agora, jogará em casa, com o apoio da torcida — o que será uma novidade para ele, assim como será a cobrança e a pressão para que a seleção finalmente jogue para vencer.
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