Vinho inglês existe e está relacionado às mudanças climáticas; entenda

Os ingleses ocuparam, desde a era Moderna, uma posição central na construção do mercado internacional de vinhos. Os tentáculos do Império Britânico tornaram a ilha um dos principais centros de distribuição e consumo no mundo. E havia uma vantagem: com clima frio demais para o cultivo de uvas, não havia produção própria significativa, fazendo com que Londres fosse (e ainda é) um dos centros mais cosmopolitas para o consumo de vinho: existem rótulos de todos os lugares à disposição.

Mas, desde a virada do milênio, um novo produto passou a disputar espaço nas prateleiras: o vinho inglês e galês, especialmente espumante, cuja produção cresce rapidamente e com muita qualidade.

A principal razão para esse movimento não é boa: o aquecimento global, que agora permite safras razoavelmente estáveis, com boas condições para o amadurecimento das uvas. Embora, é claro, com a possibilidade de eventos extremos e ruinosos causados pela crise climática.

O Vamos de Vinho desta semana apresenta um papo sobre vinhos ingleses, que já começam a aparecer no mercado brasileiro. Clique no vídeo acima para assistir a uma explicação rápida sobre o tema e abaixo para ver o programa na íntegra.