'Escorregou facinho': como rompi tendão do cotovelo numa bela trepada

Escrevo esse relato para explicar como diabos eu consegui romper o tendão do cotovelo durante uma trepada.
Ao se depararem com meu nada discreto braço imobilizado, as pessoas, óbvio, me perguntam o que aconteceu. Quando conto que me machuquei fazendo sexo, recebo reações de surpresa, muitos risos e há quem fique realmente preocupado. Mas a curiosidade é geral. O ortopedista soltou um irônico e cafajeste "sexo selvaaaageeem"... mas não, não foi um ato de selvageria.
Vamos aos fatos.
Eu gosto de pessoas ligadas à música. O parceiro em questão era cantor. Ele veio depois do sonoplasta e antes do cara que despertou minha paixão com as playlists mais sensíveis da humanidade. Nos conhecemos num app e, após o match e um bom papo, decidi encontrá-lo em um barzinho onde ele se apresentava. Ele não sabia, mas era parte de uma experiência que eu estava fazendo com meu analista: ver como me saía em dates sem álcool.
Conversamos nos três intervalos da noite, entre um drinque fake, uma água e um café. No segundo break, ganhei um beijo na boca desastrado, com ele atravessado por cima da mesa.
Fim de show, resolvi ir pra casa. Ele me levou até o carro. Era noite de blecaute, a rua estava um breu. No beijo de despedida, ganhei uma carícia na barriga e uma pegada nos peitos. Sóbria, fiquei com medo de ser assaltada e fui embora.
Nisso, a vida desandou. Meu pai, que já estava doente, piorou e entrou em estado terminal. Travei a coluna e passei meses em tratamento. Não consegui mais encontrar o cantor. Mas ria arrepiada sempre que lembrava da mão dele no meu peito. Ele, porém, ficou ali no WhatsApp, me dando um apoio inacreditável. Nosso segundo encontro foi quando ele apareceu de surpresa no enterro do meu pai.
Quando finalmente conseguimos nos encontrar para um date, a conexão já estava feita. E que conexão! O beijo foi impressionante, línguas no mesmo ritmo, tesão imediato. O jantar passou voando. E de repente estávamos em casa nos pegando como se mais nada importasse.
Nos beijávamos meio que escorregando do sofá quando ele arrancou minha blusa e tirou meu seio do sutiã. Para se equilibrar, ele ajoelhou no chão, no meio das minhas pernas, e passou a se dedicar ao meu mamilo. Apenas joguei a cabeça pra trás e aproveitei o momento, com meus dedos entrelaçados nos seus cabelos. Ele sugava o bico duro e soltava, oscilando força e delicadeza. E lambia com muita vontade.
Obviamente minha buceta já começava a latejar e eu, ofegante, puxava e soltava o abdômen. Ele tomou distância, me olhou nos olhos, me beijou molhado e despiu o outro seio, esfregando o queixo no bico. Voltou a sugar bem fundo e mordiscar o mamilo durinho, me enlouquecendo.
Quando nossas mãos naturalmente desceram e procuraram o meio das pernas um do outro, escorreguei do sofá e o encontrei no chão. O volume que senti na calça me fez salivar. Ajoelhada na sua frente, soltei o meu sutiã —pra me sentir mais livre— e abri sua calça jeans. Percebi o tamanho do pau alisando pela cueca. Sim, pra mim o tamanho importa. E o pau do cantor era grande e grosso o suficiente. E já estava duríssimo.
Antes de cair de boca, quis sentir o cheiro. Deixei meu nariz escorregar de cima até embaixo, devagar, até as bolas, para dali subir com minha língua até a ponta do pau, onde uma gota tímida esperava minha lambida. Então comecei a sugar, de leve, e fui engolindo aquela delícia de rola, deixando minha língua dançar com ela dentro da minha boca. Teve vaivém, lambidas fortes, paradinha com ele inteirinho enterrado na minha garganta. Sempre com minha mão firme acompanhando. Ele gemia falando meu nome, me colocou em pé e pediu para irmos para a cama.
Deitei e ele tirou a minha calça, sugou meu peito mais um pouco e desceu para a buceta. O jeito que esse homem chupou o meu grelo foi marcante. Eu não tenho do que reclamar, cruzei várias pessoas que me chuparam muito bem. Mas o cantor tinha algo coreografado, algo de muito molhado e uma fome de mim que me fez gozar num tempo recorde. Em minutos, eu estava clamando pelo seu pau.
Ele ajoelhou no meio das minhas pernas, puxou meu quadril e meteu. O pau bateu lá no fundo. Doeu, mas foi bom. Gritei e gemi. Ele começou a mexer com delicadeza, de novo numa coreografia única, tirando bem devagar e metendo com força, depois rebolando numa massagem que atingia pontos jamais alcançados.
Comecei a gozar sem parar. Minhas mãos apertavam seu peito, braço, cabelos, que levemente compridos pingavam suor nos meus seios. Sua careta ainda pouco familiar me atraía mais a cada minuto. Ele então acelerou a metida, urrou, parou alguns segundos dentro de mim e começou a rir.
Caiu do meu lado, e ficamos ali, pelados, de bruços, suados, fazendo carinho e conversando, como se tivéssemos que contar a vida toda naquela madrugada. Meia hora depois, meu olho já estava fechando de sono, e, do nada, no meio de uma frase, esse homem salta em cima de mim e mete —no susto.
Eu estava tão molhada que o pau escorregou facinho pra dentro da minha buceta. Abri levemente a perna, arrebitei a bunda e passei a mexer junto com ele. Imediatamente comecei a gozar de novo. Ficamos assim vários intensos minutos e, de novo, o cantor urrou. Senti a porra nas minhas costas. Ele deitou do meu lado novamente.
Quando voltei do banheiro, ele apontou pra cama: "Você viu o que aconteceu? Squirt". Tomei um susto, a cama estava ensopada. A estreia na tal ejaculação feminina não mexeu muito comigo, mas o que veio depois mexeu.
Esse orgasmo ficou ecoando no meu corpo por dois dias. Do nada, minha buceta voltava a latejar, minha espinha retesava e eu tinha espasmos. Aconteceu dirigindo, na padaria, trabalhando, em reuniões, lavando louça... Tipo o botão apertado que causou o squirt travou ligado. Mas credito também a um fator psicológico: a maneira como o cantor me comeu me remeteu a uma antiga fantasia de juventude —completamente abafada pelo tempo. A de ser comida de surpresa, enquanto dormia, de bruços...
Depois dessa noite, nosso sexo ficou extremamente visceral, trepávamos como quem quisesse entrar de corpo inteiro no outro. Eu tinha uma tendência a ficar de costas, procurando novamente aquele orgasmo do primeiro dia —como quem procura o efeito inicial de uma droga.

No terceiro encontro, estávamos numa deliciosa trepada de quatro que começou na cozinha. Ele tinha enfiado a mão na minha calça e começado a me masturbar —me apoiando no fogão. Decidimos ir pro quarto quando eu estava com o pau dele latejando na minha boca. Fui puxando o cantor pela pica.
Na cama, deitei de bruços. Conforme o pau batia no fundo, mais o queria dentro de mim. Fui arrebitando a bunda e logo estava de quatro. Mas eu queria mais. Me apoiei em um cotovelo e coloquei o outro braço pra trás, querendo pegar o braço o dele para puxá-lo mais pra dentro de mim. Ele, concentrado na metida, segurou meu braço e puxou para junto dele... torcendo... metendo.... torcendo... metendo... torcendo... bem metido... bem torcido.
Doeu na hora? Doeu. Mas eu apenas puxei o braço de volta e continuei o movimento. Deitei de frente, abri as pernas e ele veio no meio delas. Puxou meu pé e deu beijos nas minhas unhas vermelhas. Pedi para ele meter mais forte. Ele obedeceu e gozamos escandalosamente.
A dor real eu senti mesmo no dia seguinte, mas achei que logo ia passar. O diagnóstico do tendão rompido só veio um mês depois, quando já tínhamos decidido que não iríamos continuar. Nem só de sexo vive uma relação e a gente tinha incompatibilidades inegociáveis.
Mas foram três meses memoráveis, graças ao álcool zero.
Conquistei muitos orgasmos, uma amizade e uma história divertidíssima pra contar...
E para lembrar durante o banho.
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